Sou feito de Retalhos: Prevenção ao Suicídio
“Sou feito de retalhos. Pedacinhos coloridos de cada vida que passa pela minha e que vou costurando na alma. Nem sempre bonitos, nem sempre felizes, mas me acrescentam e me fazem ser quem eu sou."
O comportamento Suicida perpassa por uma dor psicológica insuportável e aguda, causando a urgência de cessação da dor, da qual não parece haver saída. A morte pode ser entendida como a saída para deter o fluxo da dor interminável.
• Comunicação suicida indireta verbal - expressam frases que não manifestam as intenções suicidas explicitamente, mas que estão implícitas em sua mensagem (por ex. “Quem sabe não nos veremos novamente”);
• Comunicação suicida indireta não verbal - realização de atos que, mesmo não indicando a possibilidade suicida iminente, estão relacionados com uma morte prematura (por ex. fazer testamento, planificar os funerais, ter predileção por temas relacionados ao suicídio etc.).
• Relacionamentos significativos – relacionados ao suporte social das pessoas como os afetos e sentimentos voltados para familiares e amigos;
• Atração pela vida - referentes ao amor pela vida que é expresso pelo amor à própria vida e ao gosto de viver, ao aproveitar a vida, no que diz respeito às oportunidades e usufruir dos momentos que a vida oferece;
• Planos para o futuro – referentes aos planos e objetivos futuros;
• Aspectos relacionados ao Eu - autoconhecimento e valorização pessoal;
• Virtudes – relacionados a espiritualidade, humanidade, justiça e transcendência
(por ex. “A certeza que a vida é um presente divino”; “Fazer o bem”; “Acreditar em dias melhores”).
Referência: Botti, Nadja Cristiane Lappann. Valorização da vida na adolescência: ferramentas vivenciais. [recurso eletrônico] / Nadja Cristiane Lappann Botti, Natália Milagre. Brezolini e Aline Conceição Silva. – Divinópolis: UFSJ, 2018.
Cora Coralina
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Pensando nas premissas básicas de teoria de comunicação
humana, Watzlawick diz que todo comportamento é comunicação, possuindo um valor
de mensagem, quer estejamos em silêncio, falando ou agindo com algum movimento.
Por isso é importante considerar algumas formas de comunicação que se aproximam
do suicídio:
- Comunicação suicida direta verbal – expressam explicitamente os desejos de uma pessoa de pôr fim a sua vida;
• Comunicação suicida indireta verbal - expressam frases que não manifestam as intenções suicidas explicitamente, mas que estão implícitas em sua mensagem (por ex. “Quem sabe não nos veremos novamente”);
• Comunicação suicida indireta não verbal - realização de atos que, mesmo não indicando a possibilidade suicida iminente, estão relacionados com uma morte prematura (por ex. fazer testamento, planificar os funerais, ter predileção por temas relacionados ao suicídio etc.).
Os
motivos para viver têm sido considerados como um amortecedor frente a situações
estressantes. Por isso, relações significativas, satisfação com a vida e a
possibilidade de criar significados para o que acontece de positivo e de
negativo ao longo da vida. Indicadores de proteção em relação ao comportamento
suicida são:
• Atração pela vida - referentes ao amor pela vida que é expresso pelo amor à própria vida e ao gosto de viver, ao aproveitar a vida, no que diz respeito às oportunidades e usufruir dos momentos que a vida oferece;
• Planos para o futuro – referentes aos planos e objetivos futuros;
• Aspectos relacionados ao Eu - autoconhecimento e valorização pessoal;
• Virtudes – relacionados a espiritualidade, humanidade, justiça e transcendência
(por ex. “A certeza que a vida é um presente divino”; “Fazer o bem”; “Acreditar em dias melhores”).
A
ideação suicida é diferente em cada sujeito devido as características pessoais.
Qualquer tipo de julgamento, interpretação e até mesmo ação deve ser após a
escuta atenta, cuidadosa e livre de opiniões prévias sobre o assunto. Por fim,
vale lembrar que o sofrimento, seja qual for sua intensidade, é um afeto que
ainda não foi colocado em palavras para ter vazão. Falar é a melhor forma de
seguir o caminho.
Referência: Botti, Nadja Cristiane Lappann. Valorização da vida na adolescência: ferramentas vivenciais. [recurso eletrônico] / Nadja Cristiane Lappann Botti, Natália Milagre. Brezolini e Aline Conceição Silva. – Divinópolis: UFSJ, 2018.
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